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Camilo Lemos leva ao mosaico Literário “O Ventre da Sabedoria” e “Sou eu mesmo o Angolano”

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O Escritor e Presidente da Associação dos Jovens Amigos da Literatura (AJAL), Camilo Lemos, vai lançar no próximo dia 28 de Junho, pelas 15h30, em Luanda, as suas duas obras literárias “O Ventre da Sabedoria” e “Sou eu mesmo o Angolano”, baptizando-se com o pseudónimo de Camilo Lemos Caçador.

A cerimónia de lançamento será presidida pelo Director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo e Ambiente, Manuel Gonçalves, que vai proferir um discurso no evento.

Para apresentação do livro “O Ventre da Sabedoria”, foi convidado o Chefe de Departamento Provincial da Cultura, Património Histórico e Comunidades Tradicionais, Domingos Lopes ao passo que a obra “Sou eu mesmo o Angolano” será apresentada por Kamia Madeira, da Fundação BAI,

“O sucesso desta conquista deve-se à gráfica UNIMATER por permitir o pagamento da tiragem de 500 exemplares da obra “O Ventre da Sabedoria”, com a venda dos mesmos. As dificuldades foram tantas que se prendiam também com o espaço que acolheria o acto de lançamento. Para o meu alívio, tive o opoio da direcção do Shopping Avennida que me abriu as portas. Devo também à Rakeny Eventos que vai assegurar o protocolo e a decoração do espaço”, Camilo Lemos Caçador.

Foram convidados para os momentos culturais as poetisas Irmãs Lemos, o músico Nel Jazz, o Grupo teatral Jovens da Mulemba e o músico Dr. Beleza, e o jornalista Amadeu Cassinda como mestre de cerimónia.

 Sobre as obras

“O VENTRE DA SABEDORIA”

O Ventre da Sabedoria é uma criação que resulta da cooperação entre o seu autor e a vida. As vicissitudes, experiências vividas e contempladas, a imaginação em ambientes solitários, os sonhos, os desfechos dos problemas vividos e assistidos e a sua situação social forçaram-no ao parto desta obra. O Ventre da Sabedoria é assim considerado porque dá à luz uma centena de novos provérbios e pouco mais de uma dezena de parábolas que deverão integrar o acervo da sabedoria angolana e africana em geral, enriquecendo, dessa forma, a tradição sapiencial.

“SOU EU MESMO O ANGOLANO”

A obra em causa sugere-nos um mundo para o qual todos convergem. Em posições e papéis de dominadores e dominados, de saciados e famintos, de visitas e visitados. Retrata a dor de um coração que ama, que cansou de amar. A obra vislumbra o universo que o próprio homem se nega a ver e a mostrar. Como um sujeito do mundo dos relegados, o eu poético e discursivo traduz exactamente a realidade do homem não tido nem achado que se apresenta no banquete dos contemplados.

As obras começaram a ser escritas num contexto em que Angola expirava o brilho do sucesso económico, da paz, onde tudo apontava para o bem-estar, um futuro brilhante. Foi então que Camilo Lemos Caçador começou a ter visões do que realmente Angola viveria, os problemas sociais, políticos, e não só, que conheceria- a fuga de cérebros angolanos para o exterior. Nesta altura, 2010, 2011 visitou o comando municipal da polícia da Cela, a fim de ter contacto com uma arma de fogo. A ideia era compreender os elementos que a constituem e fazer a leitura dos sinais que recebia, cuja proposta para a solução do que viria acontecer, passava pela interiorização de uma nova arma, que chegou de denominar de “Arma da minha nova Consciência”. Durante algum tempo, o autor recebia visões cujo entendimento passava por ficar numa cela com os presos durante uma semana. Entretanto, não chegou a estar na cela muito por conta dos conselhos que recebeu de alguns membros de direcção da Associação dos Jovens Amigos da Literatura, AJAL. Das três obras que se resumiram daquele universo de ministérios, o autor apresenta para os Angolanos “O Ventre da Sabedoria” e “Sou eu mesmo o Angolano”.

Obras essas que considera suficientes para ajudar os decisores na tomada de decisões cujas implicâncias, entendeu naltura, colocariam em causa a vida dos angolanos.

Sobre o autor

Camilo Lemos é um jovem natural das terras do Soba Kungo, municíio da Cela, província do Kuanza-Sul. A sua infância e adolescência foram marcadas por momentos tristes, que vão desde a guerra à sua inserção no mundo das drogas e do álcool. Seu passado permitiu-lhe, como faz questão de acreditar, acumular experiências que fazem de si uma pessoa muito séria com a vida. É formador de oradores, palestrante, mestre de cerimónias e cerimonialista. É membro da Bolsa Nacional de Formadores de Formadores. É igualmente formador de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas. É ainda assessor de comunicação e jornalista com passagens pelos jornais O país, Semanário Económico e também pela revista Exame, todos do Grupo Media Nova. É o presidente fundador da Associação dos Jovens Amigos da Literatura, AJAL.

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