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Cabo Verde: Governo nega simpatia da imprensa e defende independência, isenção e promoção do pluralismo

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O Governo cabo-verdiano e a Associação Sindical dos Jornalistas (AJOC) saudaram hoje a subida de Cabo Verde na classificação da liberdade de imprensa feita pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), mas alertaram para desafios como a precariedade laboral.

“É uma classificação que orgulha Cabo Verde, que valoriza a nossa democracia e os profissionais da imprensa livre. A liberdade de imprensa é uma construção colectiva, um desafio diário e permanente”, afirmou o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Lourenço Lopes, à margem de uma conferência sobre o tema, no âmbito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala no sábado.

“Não nos devemos vangloriar quando subimos, nem declarar luto quando descemos. É um sinal encorajador, mas que exige responsabilidade de todos — Governo, sociedade civil e jornalistas”, acrescentou, dizendo que o Governo não espera simpatia da imprensa, mas sim independência, isenção e promoção do pluralismo.

Lourenço Lopes assinalou também a necessidade de melhorar as condições de trabalho nos órgãos públicos e privados, à semelhança do que já foi feito com o novo plano de carreiras na Agência Cabo-verdiana de Notícias (Inforpress).

Apontou ainda os desafios da era digital, da inteligência artificial e da desinformação, sublinhando a importância de investir na formação dos jornalistas e na literacia mediática.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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