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Cabo Verde: autoridades negam contaminação local de quase mil turistas britânicos
Autoridades de Cabo Verde asseguraram hoje haver “rigorosos padrões” de higiene e segurança alimentar em estabelecimentos turísticos, refutando testemunhos e alegações de que quase mil visitantes britânicos terão contraído infecções gastrointestinais no país.
Numa notícia publicada este domingo por vários portais na Internet, uma firma de advocacia britânica indica que quase mil turistas do Reino Unido adoeceram após viagens a Cabo Verde, nos últimos três anos (incluindo em 2024) e que estão a processar operadores turísticos após alegadamente contraírem infecções como Shigella e Salmonella.
“A notícia veiculada não corresponde à realidade dos factos apurados pelas autoridades cabo-verdianas”, lê-se no comunicado conjunto subscrito pela Inspecção-Geral das Actividades Económicas, pela Entidade Reguladora Independente da Saúde, pelo Instituto Nacional de Saúde Pública e pelo Instituto do Turismo de Cabo Verde, que classifica o país como “um destino turístico de referência, onde a segurança alimentar e a protecção da saúde dos visitantes são prioridades absolutas”.
O comunicado prossegue afirmando que embora existam “relatos internacionais sobre casos de Shigella entre turistas que visitaram a ilha do Sal, nenhuma prova foi encontrada que associe esses casos directamente às condições de Cabo Verde”, país que “se rege por rigorosos padrões internacionais de higiene e segurança alimentar, com auditorias regulares por entidades independentes”, disseram as autoridades, dizem as autoridades locais.
O sector turístico é o motor da economia de Cabo Verde, que em 2023 bateu o recorde de um milhão de hóspedes e ambiciona superar 1,2 milhões este ano.