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BRICS: Etiópia pede para se juntar ao bloco de mercados emergentes
A Etiópia, uma das economias de crescimento mais rápido de África, pediu para se juntar ao bloco BRICS de mercados emergentes, disse o Ministério das Relações Exteriores daquele país esta quinta-feira, 29.
O termo BRIC foi cunhado pelo economista do Goldman Sachs Jim O’Neill em 2001 para descrever a ascensão do Brasil, Rússia, Índia e China. As potências do BRICS tiveram sua primeira cúpula em 2009 na Rússia. A África do Sul aderiu em 2010.
“Esperamos que o BRICS nos dê uma resposta positiva ao pedido que fizemos”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Meles Alem, a jornalistas, segundo a agência de notícias estatal ENA.
“A Etiópia continuará a trabalhar com instituições internacionais que possam proteger seus interesses”, disse ele.
A nação do chifre da África tem a segunda maior população africana, mas a sua economia ocupa apenas a 59ª posição no mundo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, e tem menos da metade do tamanho do menor membro do BRICS, a África do Sul.
No ano passado, a Argentina, a 23ª maior economia do mundo, disse ter recebido apoio formal da China para se juntar ao grupo , que é visto como uma poderosa alternativa de mercado emergente ao Ocidente.
A África do Sul disse na quinta-feira que sediará a próxima cúpula em Agosto, conforme planeado, em meio a especulações de que poderia ser transferida para um local onde o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não seria obrigado a ser preso por acusações de crimes de guerra.
Os países do BRICS representam mais de 40% da população mundial e cerca de 26% da economia global.
Com agências internacionais