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Bretton Woods: bancos internacionais manifestam interesse em operar em Angola

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A intenção foi manifesta por investidores ao governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, e aos ministros das Finanças, e Economia e Planeamento, Vera Daves, e Mário Caetano João, respectivamente, que participam nas reuniões de Primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que decorrem até 16 de Abril, em Washington, Estados Unidos da América.

Segundo o governador do BNA, “há espaço para mais bancos internacionais operarem em Angola”, apontando oportunidades como “a agenda de diversificação económica que proporciona às instituições financeiras na sua relação com o sector privado, bem como o facto da inclusão financeira rondar apenas os 50% da população”, disse, ao intervir durante a mesa redonda sobre o Potencial do Crescimento Económico de Angola, organizada pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos da América.

Fez ainda um enquadramento sobre as medidas tomadas nos últimos tempos que estão a permitir a estabilidade do sistema financeiro, controlo da inflacção, do sistema operacional e a gestão da taxa de câmbio, destacando a plataforma da Bloomberg, onde actuam os bancos, operadoras petrolíferas, empresas diamantíferas e seguradoras.

“O uso da plataforma tornou o sistema flexível, transparente e opera com base nas condições do mercado cambial”, contudo, avançou Massano, “é necessário estas empresas dispersarem a sua presença pelas demais províncias evitando, assim, a concentração apenas em Luanda”.

Angola adoptou as regras do Banco Central Europeu,  que tem exercido um papel de regulador e supervisor do sistema, agora apoiado na independência determinada pela revisão constitucional de 2021, destacou Massano em declarações publicadas pela ANGOP, tendo realçado as medidas adoptadas para salvaguardar a estabilidade e evitar o contágio e riscos sobre o sistema financeiro.

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