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Brasileira de 23 anos cria rede social para competir com Instagram e facebook

A startup Wishare, fundada por Juliana Maia Klein, desenvolveu uma rede que funciona como marketplace, a fim de unir lojas e consumidores em um único lugar

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Em 2016, quando tinha somente 21 anos de idade, Juliana Maia Klein teve uma ideia ousada: criar uma rede social focada em compras para competir com o Facebook e o Instagram. Recém-formada no curso de administração da FAAP, em São Paulo, viu no crescimento do e-commerce e na paixão do brasileiro pelas redes sociais uma oportunidade de negócio.

Foram dois anos até a Wishare sair do papel. Lançada neste mês, a rede já conta com 5 mil usuários, 100 lojas cadastradas e mais de 260 vendas realizadas. A expectativa é que ao menos 100 mil pessoas estejam no Wishare até o fim de 2018.

Juliana conta que para criar o aplicativo passou por um período de estudos no Vale do Silício. Segundo a empreendedora, um dos grandes aprendizados da experiência nos Estados Unidos foi aprender a testar e errar até achar o produto ideal. Um dos erros cometidos pela empresa foi terceirizar o desenvolvimento, por exemplo. “Perdemos tempo e dinheiro nesse processo. Quase fechamos a empresa”, afirma.

O que ajudou a startup a não fechar as portas foi um investimento de R$ 1,5 milhão no negócio. O aporte veio por parte de um grupo de investidores do varejo, que Juliana não revela a identidade. Ela é nora de Saul Klein, filho de Samuel Klein, fundador das Casas Bahia.

Na rede social, assim como no Facebook ou Instagram, é possível curtir, comentar e compartilhar as publicações das pessoas e das marcas. O diferencial, entretanto, é que no Wishare o usuário também tem o botão “comprar”. Todo o processo começa e termina no próprio aplicativo. “Os usuários registram seus cartões de crédito e ele começa e termina a compra ali mesmo”, afirma a empreendedora.

A startup fica com 20% do total vendido pela loja. Actualmente, a rede já conta com produtos de marcas como Adidas, Nike, Converse, Coca-Cola, Cavalera e John John. Um dos objetivos da empresa é adicionar outros segmentos, como acessórios e decoração, “retratando um shopping de verdade”.

Sobre a possibilidade de concorrer com Facebook e Instagram, redes que já oferecem serviços similares, Juliana afirma que tecnologia pode ser a melhor maneira de entregar uma experiência diferente para a sua base de clientes.

“Estamos estudando formas de adicionar realidade virtual e inteligência artificial na nossa rede. Precisamos entregar algo a mais.”

 

Revista pegn

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