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Brasil: Encontrados corpos de jornalista britânico e do Guia nove dias depois de desaparecidos na Amazonas

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Foram encontrados nesta segunda-feira, 13, os corpos do Jornalista britânico do ´The Guardiam´, Dom Phillips e do seu guia de viagem, Bruno Pereira, desaparecidos  na região brasileira da Amazonas, nove dias depois na terra indígena Vale do Javari, no Amazonas, numa região onde dias antes haviam sofrido ameaças, por exploradores de madeira.

A informação foi avançada nesta segunda-feira, 13, pela esposa de Phillips, Alessandra Sampaio, mas ainda não foi confirmada pelas autoridades nem pela associação indígena que denunciou o desaparecimento dos dois também não confirmou a localização dos corpos.

o relato da esposa de Dom acontece depois de no domingo, 12, as autoridades terem contrado encontraram uma mochila, um computador e um par de sandálias perto da casa de Amarildo Costa de Oliveira, suspeito de envolvimento no crime e detido pela polícia.

Entretanto, a Polícia Federal negou a informação. O presidente da República brasil,  Jair Bolsonaro,  relatou que foram encontradas “vísceras humanas” nas buscas. O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que a busca pelo paradeiro do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips prosseguirá até  se “esgotarem todas as possibilidades”.

O portal O POVO noticia que o embaixador do Brasil no Reino Unido, Fred Arruda,  pediu desculpas à família de Dom Phillips nesta terça-feira, 14, depois de a embaixada informar que o corpo do jornalista havia sido encontrado junto ao do indigenista Bruno Pereira, na Amazônia. Ambos seguem desaparecidos há mais de uma semana. A retratação foi noticiada pelo jornal britânico The Guardian.

Já na sexta-feira, quarto dia das buscas pelo desaparecimento dos dois, foi encontrada a embarcação em que o Jornalista se fazia transportar, guiado pelo indígena Bruno Rafael, onde foram encontrados sangue.

Os dois foram vistos pela última vez no dia 5 na chamada comunidade São Rafael, de onde partiram rumo a Atalaia do Norte. Entretanto, nunca chegaram ao destino, apesar da viagem ter uma duração de duas horas.

Equipas da Marinha, Exército e Força Nacional foram enviadas à Atalaia do Norte para auxiliarem nas buscas, em que também estiveram envolvidos voluntários e indígenas da região.

As forças de segurança usaram embarcações e aeronaves nas buscas.

As famílias de Bruno Pereira e Dom Phillips fizeram apelos pela celeridade nas buscas, tendo o Presidente Jair Bolsonaro dito que tudo estava a ser feito para os encontrar.

Phillips e Pereira viajavam juntos de barco pela região do Vale do Javari, uma área remota no extremo oeste do estado do Amazonas, realizando entrevistas para um livro sobre preservação ambiental.

Phillips, de 57 anos, é colaborador do jornal britânico The Guardian e trabalhava no Brasil há 15 anos. Apaixonado pela Amazônia, onde escreveu dezenas de reportagens, o jornalista estava na região há vários dias trabalhando em um livro sobre preservação ambiental e desenvolvimento local, com apoio da fundação Alicia Patterson.

Pereira, de 41 anos, é um especialista da Fundação Nacional do Índio (Funai) e um conhecido defensor dos direitos indígenas. Foi coordenador regional da Funai em Atalaia do Norte, município onde viajava com Phillips quando desapareceram. O trabalho dele em defesa dos povos indígenas lhe rendeu ameaças regulares.

Eles haviam viajado até a região de Lago do Jaburu em trabalho jornaliistico para o livro que Dom Phillips estava a escrever, sobre a exploração ilegal de madeira na região, pelo que deveriam retornar à cidade de Atalaia do Norte, a cerca de duas horas de barco. Pereira acompanhava o jornalista britânico como guia, na segunda viagem da dupla por esta região isolada da Amazônia desde 2018.

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