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BPI admite sair de Angola através da venda da posição no BFA em bolsa

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O Banco BPI prepara uma oferta pública de venda da posição de 48,1% que detém no capital social do Banco de Fomento Angola, declarou o presidente da comissão executiva da instituição, ao apresentar os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2018.

Pablo Forero acautelou que o processo ainda está em fase de elaboração, desconhecendo, por isso, a percentagem que vai ser vendida e se o Banco BPI vai mesmo manter- se em Angola.

O presidente da comissão executiva do Banco BPI havia já anunciado, em final de Janeiro, que a instituição com 84,51% controlada pelo CaixaBank de Espanha, queria reduzir a participação que controla no Banco de Fomento Angola (BFA), de 48,1%, podendo essa redução ocorrer numa eventual operação em bolsa.

Forero adiantou que há uma recomendação do Banco Central Europeu (BCE) para reduzir a participação que o Banco BPI detém no Banco de Fomento Angola, que a instituição europeia não avança com números exactos, referindo apenas que “deverá ser inferior a 48%.”

O Banco de Fomento Angola é controlado, desde inícios de 2017, pela Unitel, a maior operadora de telecomunicações de Angola, em que Isabel dos Santos detém 25% do capital, quando o BPI cumpriu uma exigência do BCE e reduziu a operação em Angola, através da venda de 2% da sua participação à Unitel (por 28 milhões de euros).

O Banco BPI obteve, no primeiro trimestre, um resultado positivo de 210 milhões de euros, para o qual contribuíram 118 milhões de euros da actividade em Portugal, desempenho que se deve à forte actividade comercial e reflecte a actividade económica no país.

 

C/ opais

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