Politica
BP do MPLA defende unidade e coesão no seio da organização
O Bureau Político do Comité Central do MPLA defendeu a unidade e a coesão interna e disse que o partido que sustenta o governo soube sempre adaptar-se aos contextos sociopolíticos, reestruturando-se sem perder a identidade e mantendo a capilaridade e robustez, que lhe garantem a confiança do povo angolano, manifestada pelo voto popular nas cinco eleições realizadas no país.
A informação foi avançada esta tarde, com exclusividade à Rádio Correio da Kianda, pelo Secretário para Informação e Propaganda do MPLA. Esteves Hilário disse também que, com este propósito que se realiza nos dias 16 e 17 de Dezembro do ano em curso, o 8º Congresso Extraordinário do MPLA, sob o lema “MPLA servir o povo e fazer Angola crescer”.
Avançou, igualmente, que o Bureau Político do MPLA “reafirma o seu apoio incondicional à liderança do Presidente João Lourenço”, e instou os quadros e militantes a uma introspecção sobre o passado do MPLA, “cientes de que o futuro deve ser encarado, com abnegação e espírito de compromisso, com a unidade, coesão e desenvolvimento sustentável”.
O Bureau Político do Comité Central do MPLA disse ainda que nesta ocasião, é digno e oportuno recordar os angolanos que “imbuídos do espírito libertador, lançaram-se na criação do MPLA, ancorada na vontade soberana do povo angolano, logrou alcançar o seu programa mínimo com a proclamação da intendência nacional, pela voz esclarecida do Presidente António Agostinho Neto, a 11 de Novembro de 1975, mantendo-se firme na luta pelo alcance do desenvolvimento e bem-estar de todos angolanos”.
Sobre a comemoração, o comentador para os assuntos políticos, Crisóstomo Chipilica, defendeu que a data deve servir de reflexão da sua trajectória e introspecção sobre a revolta activa de 1973, do seu passivo do 27 de Maio de 1977.
Chipilica enalteceu o papel desempenhado pelo MPLA, por proclamar a independência através do Presidente António Agostinho Neto, que viria a ser reconhecido pela comunidade internacional, sem tirar mérito aos outros movimentos de libertação.
O especialista ressaltou que o 10 de Dezembro é uma data histórica do MPLA, e destacou alguns ganhos do percurso, enquanto partido que governa, e falou de infra-estruturas, aumento de nível de escolarização e da literacia.
“A consolidação da paz é um facto, mas a democracia precisa de mais imputes”, defendeu.
Chipilica espera também que o MPLA venha a ser “o promotor de um pacto de estabilidade, e de uma hipotética alternância em Angola”.
Declarações a não perder, esta terça-feira, 10, às 19 horas, no Jornal da Noite, da Rádio Correio da Kianda.