Politica
Bornito de Sousa destaca “primeiras eleições em que não há armas” em Moçambique
O chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana, Bornito de Sousa, louvou esta terça-feira, “as primeiras eleições em que não há armas” em Moçambique, em referência às eleições gerais desta quarta-feira.
As declarações foram feitas durante um encontro com a ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, que recebeu ontem os chefes das diferentes missões de observação eleitoral, nomeadamente da União Europeia, da União Africana, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e da Commonwealth.
A chefe da diplomacia moçambicana Verónica Macamo declarou que “Moçambique associa-se aos esforços da União Africana visando a estabilidade do continente” e lembrou que “Moçambique está comprometido com um dos principais compromissos da UA que é a promoção da democracia, da paz e da estabilidade dos países da região através de eleições justas, livres e transparentes.
Lembrar que mais de 17 de milhões de moçambicanos, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, escolhem hoje um novo Presidente, em eleições gerais.
Cerca de doze mil observadores, entre nacionais e estrangeiros, vão acompanhar as eleições gerais desta quarta-feira em Moçambique.
Até ao momento foram credenciados, para acompanhar estas eleições, 11.516 observadores nacionais e 412 observadores internacionais, incluindo Missões de Observação Eleitoral da UE, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Africana e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), entre outras organizações.
Moçambique realiza esta quarta-feira as sétimas eleições presidenciais, às quais já não concorre o actual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.