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Bolsonaro investigado por alegada interferência no exército
Ministério Público Federal encontrou indícios de que o presidente brasileiro terá violado a Constituição.
O Ministério Público Federal abriu uma investigação a Jair Bolsonaro por alegada interferência no exército e consequente violação da Constituição, segundo informações adiantadas, esta segunda-feira, pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Em causa está a revogação de três portarias do Comando Logístico (números 46, 60 e 61 do passado mês de março), que decretavam um maior controlo sobre o rastreamento, importação e identificação de armas de fogo.
A confirmar-se, o presidente do Brasil teria interferido em atos de exclusividade do exército, supostamente com o objetivo de beneficiar uma parte do seu eleitorado, o que significaria uma violação da Constituição do país.
Caso o processo siga em frente, poderá conduzir a uma ação de improbidade na Justiça Federal ou à abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal brasileiro, acrescenta a mesma publicação.
O pedido de investigação terá sido feito pela procuradora-regional da República, Raquel Branquinho, no passado dia 20 de abril, ao chefe da Procuradoria da República no Distrito Federal, Claudio Drewes José de Siqueira, sob a justificação de que Jair Bolsonaro teria ferido princípios constitucionais.
NM