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Bolsonaro diz que Brasil adoptará postura neutra no conflito

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse, durante uma conferência de imprensa, no Guaruja (SP), onde passa o Carnaval, ter falado com o presidente russo, Vladimir Putin, e ter destacado que o Brasil adoptará uma postura neutra no conflito. A informação é do jornal brasileiro G1.

“Nós temos que ter muita responsabilidade, porque temos negócios, em especial com a Rússia. O Brasil depende de fertilizantes”.

O chefe de Estado brasileiro frisou queesteve “mais de duas horas” a conversar com Putin e que vários assuntos foram abordados, nomeadamente a “questão dos fertilizantes” que “foi dos mais importantes”.

“Obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, eu me reservo aí como segredo de não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”, acrescentou.

“Nós não podemos interferir. Nós queremos a paz, mas não podemos trazer consequências para cá”, defendeu.

Questionado sobre se a posição de neutralidade iria continuar, mesmo após o avanço das tropas russas e um possível aumento da morte de cidadãos civis, Bolsonaro afirmou que  “grande parte da população da Ucrânia fala russo” e que “são países praticamente irmãos”.

“Um massacre de civis há muito tempo não se ouve falar. Não é tática de nenhum mundo fazer isso”, sustentou. “Eu entendo que não há interesse por parte do líder russo de praticar um massacre. Ele está se empenhando em duas regiões do Sul da Ucrânia que, em referendo, mais de 90% da população quis se tornar independente, se aproximando da Rússia. Uma decisão minha pode trazer sérios prejuízos para o Brasil”, disse ainda.

Bolsonaro frisou também que “todo o mundo vai sofrer” e que seria “um suicídio” para o Brasil se interviesse no conflito. “Nós não vamos tomar partido, nós vamos continuar pela neutralidade e ajudar no que for possível em busca da solução”, disse.

Na conferência de imprensa, o chefe de Estado brasileiro também falou sobre Volodymyr Zelensky, “o comediante que foi eleito presidente da Ucrânia”.

“O povo confiou em um comediante para traçar o destino da nação. Eu vou esperar o relatório da ONU para emitir a minha opinião”, rematou.

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