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Boavida Neto adverte jovens sobre vandalismo: “no passado crescemos com o pão e a vara”

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O político do MPLA, Álvaro de Boavida Neto defendeu esta quarta-feira que “não se pode falar do patriotismo se a sua percepção não for inclusiva, porque a pátria nunca divide, a pátria une”.

O antigo Secretário-Geral dos camaradas disse, por outro lado, que “falar da UPA-FNLA verso, Holden Roberto, falar do MPLA verso Agostinho Neto e da UNITA, verso Jonas Savimbi, não pode nos fazer confusão se fizer referência desses grandes nacionalistas e lutadores pela nossa independência”.

Ao dirigir-se aos jovens presentes na primeira conferência sobre “Nacionalismo, patriotismo e cidadania”, enquadrada no âmbito das comemorações dos 49 anos da Independência Nacional, sobre a Lei do Vandalismo dos Bens Públicos, disse que, no passado “crescemos com o pão e com a vara”, e que “isso não representava repressão mas, respeitar aquilo que é de todos”.

Por seu turno, o antigo Ministro da Saúde no GURN, pela UNITA, Ruben Sicato, questionou a diferença de Angola contestada por Holden, Neto e Savimbi, “por falta do direito da palavra”.

O político do “Galo Negro” procurou saber dos presentes sobre a independência, “quando o país tem presos políticos 49 anos depois da independência”, ressaltou.

Já o líder da jovem formação política PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, falou do conceito da nação, que o caracterizou de multiétnico, multirracial e defendeu que no espaço territorial de Angola só há três povos interiores:

“Os Kimbundos, Ovimbundus e Nhaneka Humbi e os outros são transfronteiriços”, falou.

O antigo líder da CASA-CE disse ainda que não é verdade que os nacionalistas sejam apenas aqueles que lutaram contra o regime colonial, no seu entender, “a pessoa que ama e usa vestimentas como mumuíla e os que falam línguas nativas são nacionalistas”.

A reacção não se fez esperar, o antigo líder da FNLA, Lucas Ngonda, disse que não pode falar só dos bakongos e outros povos como transfronteiriços.

O também sociólogo disse que “o povo Kimbundu está igualmente na RDC, região do Kikuit, os Nganguelas na Zâmbia, e os Ovimbundu de hoje, são uma mistura do povo da Baixa de Cassanje, província de Malanje, que no tempo dos Jagas, foram fixar-se no planalto central”.

O objectivo do certame segundo disse esta quarta-feira, Jofre dos Santos, é estimular o sentimento patriótico entre os cidadãos, sobretudo os jovens, além de exaltar a pátria e o respeito dos símbolos nacionais.

A actividade teve lugar no auditório Principal da Universidade Óscar Ribas.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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