Ligar-se a nós

Economia

BNA volta a vender dólares aos bancos comerciais

Publicado

em

O Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu 945 milhões aos bancos comerciais no primeiro mês de 2018, o que representou um aumento de 15,90% face a Dezembro de 2017.

A informação consta de uma nota de imprensa produzida no final da reunião mensal do Comité de Política Monetária (CPM) do BNA, ocorrida nesta quarta-feira, 28, onde se esclarece ainda que em resultado dos leilões organizados durante o mês de Janeiro de 2018, “o Euro e o Dólar dos Estados Unidos valorizaram 39,50% e 24,88%, respectivamente, face à moeda nacional”.

O CPM decidiu também manter as taxas de juro das facilidades permanentes de cedência e absorção de liquidez em 20% e 0%, respectivamente, assim como manteve o coeficiente de reservas obrigatórias dos bancos comerciais em 21%.

Por outro lado, o banco central decidiu nesta quarta-feira manter, pelo terceiro mês consecutivo, a taxa básica de juro a 18% /ano, depois de analisado os principais indicadores macroeconómicos, como a taxa de inflação.

Em finais de Novembro de 2017, o BNA viu-se obrigado a aumentar a taxa básica de juros de 16% para 18%, medida tomada para controlar a subida da inflação acumulada, numa altura em que os registos actuais indicarem que o IPCN (Índice de Preços do Consumidor Nacional), que inclui todas as províncias, registou uma variação mensal de 1,47% (-0,78 p.p.) e de 22,72% nos últimos 12 meses (-0,95 p.p.).

O CPM decidiu, igualmente, manter as taxas de juro das facilidades permanentes de cedência e absorção de liquidez em 20% e 0%, respectivamente, assim como manteve o coeficiente de reservas obrigatórias dos bancos comerciais em 21%.

Continuar a ler
Clique para comentar

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *




© 2017 - 2022 Todos os direitos reservados a Correio Kianda. | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.
Ficha Técnica - Estatuto Editorial RGPD