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BNA quer implementar estratégia de cibersegurança

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A Vice-governadora do Banco Nacional de Angola, Juliana de Fontes Pereira, afirmou nesta quinta-feira, em Luanda, que está em vias de implementação um sistema de cibersegurança para garantir aos clientes bancários confiança ao sistema financeiro angolano.

Juliana de Fontes Pereira, que falava durante o ciclo de conferência anual, que versou sobre a modernização do sistema financeiro angolano, no Auditório Saydi Mingas, afirmou que o sistema a ser implementado é robusto e garante integridade do sistema financeiro.

“A dependência de tecnologias digitais no sector financeiro, expõe as  instituições à riscos cibernéticos significativos. Assim o Banco Nacional de Angola está empenhado em implementar uma estratégia robusta de cibersegurança que inclua políticas de protecção de dados, mecanismo de resposta à incidentes e a promoção de uma cultura de segurança cibernética entre todas as instituições financeiras nacionais”, disse.

Para a governante, a segurança cibernética é um pilar fundamental para a garantia da confiança dos consumidores e utentes em integridade do sistema financeiro.

Ao discursar na abertura da conferência, Juliana de Fontes Pereira apresentou o plano estratégico do BNA para o período de 2023/2028.

“O Banco Nacional de Angola definiu como um dos seus objectivos, concretizar no seu plano estratégico 2023/2028, concessão de um plano de modernização do sistema financeiro, com foco no desenvolvimento de mecanismos capazes de assegurar o desempenho das funções críticas à economia real, tendo por base, políticas e Infraestruturas que ofereçam aos clientes serviços e transações eficazes, rápidas e seguras”, assegurou.

Já a sub-directora do departamento de Estabilidade financeira do Banco Central angolano, Analdeth Garcia, afirmou que da lista de desafios da modernização do sistema financeiro angolano, constam a revisão e a sua adequação à regulamentação em vigor e a promoção do reforço da segurança da informação para a mitigação dos riscos de ataques cibernéticos.

“Já adotamos e estamos cada vez mais alinhados àquilo que são as boas práticas internacionais. A mudança do modelo da banca tradicional, adequação da digitalização perspectiva, em termos de captação de capital humano, a mudança do modelo da banca tradicional. Hoje os bancos estão a adotar mais um modelo no campo da digitalização. Portanto, menos presença física, mais actuantes, mas numa vertente de digitalização”, disse.

O ciclo de conferências do BNA, realizado esta quinta-feira, teve como tema, a modernização do Sistema Financeiro angolano.




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