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Bloco Democrático descarta envolvimento de Filomeno Vieira Lopes na suspensão de Américo Vaz

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O presidente da Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização do Bloco Democrático, França Bila, disse ao Correio da Kiamda, que as declarações de Américo Vaz são irresponsáveis e sem fundamento, atendendo a dimensão da sua posição no partido como ex-candidato e membro do Conselho Nacional em que foi suspenso por três anos.

França Bila informou que várias vezes o órgão de jurisdição que lidera notificou-o para responder as acusações e este recusava a comparecer nas instalações do BD, e quando apareceu, usou palavra não agradável.

O responsável da Comissão de Jurisdição explicou que Américo Vaz e o seu mandatário da última Convenção, Simão Afonso, haviam remetido dois processos no mês de Janeiro, que davam conta de irregularidades na indicação dos comissários eleitorais e outro pelo desvio de mais seiscentos mil kwanzas furtado pelo secretário provincial do BD no Huambo.

França Vila diz que a comissão recebeu estes processos, mais tarde foram surpreendido com o vazamento dos documentos nas redes sociais e nos órgãos de comunicação, sem antes começar com o processo de suspensão. “convidamos o companheiro para entender se ele fosse o responsável pela divulgação do documento do consumo interno”, garante.

“Ao ser ouvido Américo Vaz destratou o companheiro Mendonça, responsável pela audição, com termos muito forte e desprezível e que só podia falar em sede de um processo disciplinar. Daí abriu-se um inquérito para abertura do processo, e foi notificado mais de três vezes e recusou-se a comparecer dirigindo-se aos membros da  Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização, que não estava disponível para brincadeira”, afirma.

Dada a sua responsabilidade como membro do Conselho Nacional e a todos, como responsáveis pela coesão interna do partido, “nos termos dos Estatutos decidimos o acusar de ser ele, o responsável do vazamento dos documentos para que possa responder, mas, infelizmente Américo Vaz não contestou”, explicou.

Não tendo contestado no prazo estipulado para comparecer, os especialistas da Comissão de jurisdição e fiscalização decidiram a suspensão, por três anos e não para impedi-lo para concorrer na próxima convenção. Bila diz que Américo Vaz mentiu quando afirma que a intenção é tirá-lo da corrida à presidência do Bloco Democrático, visto que a suspensão termina em 2024 e a convenção realizar-se-a em 2025.

Por outro lado, os partidários afirmam que nas acusações que o candidato vencido na Convenção de junho do ano passado, foi infeliz em querer envolver o actual presidente de ser o responsável pela sua suspensão. França Bila diz que o órgão que dirigi é independente e que até o presidente do BD presta relatório das suas actuacoes neste gabinete.