Bispo Tocoista pede continuação das reformas em curso no país

O líder religioso fez este pronunciamento no decorrer de um culto de acção de graças em alusão aos 100 primeiros dias da entrada em funcionamento do Executivo saído das eleições gerais de 23 de Agosto de 2017.

 Referiu que o culto de hoje teve três momentos, sendo o primeiro de agradecer a Deus pelos 100 dias do Presidente João Lourenço desde que foi  investido no cargo, no qual a igreja dobrou os joelhos , orou e  suplicou pedindo para que continue fazendo as reformas necessárias e imprimindo a dinâmica no aparelho do estado.

De acordo com o bispo Afonso Nunes estas reformas visam essencialmente moralizar a sociedade e motivar cada vez mais o  povo angolano no sentido de trabalhar para o desenvolvimento do país em todos os sentidos.  

 “A igreja pede que o Presidente da República continue nesta senda, sem temer a nada, continue a trabalhar para o bem dos angolanos que o elegeu para que dentro de um ano  possamos  dizer que valeu a  pena a nossa escolha e e que João Lourenço merece, de facto, estar no poder”,  frisou.

O bispo realçou que se notam já muitos sinais de mudança com  destaque para a aproximação do Chefe de Estado à população, demonstrado em actos como a visita ao  hospital sanatório, que se encontra  “atirado” ao abandono.    

 Salientou que outro sinal importante é de estar a receber grupos sociais, dando mostras de quer,  de facto, uma presidência aberta, saindo à rua para tomar conhecimento das questões que mais  preocupam o povo.

O bispo Afonso Nunes disse que o culto serviu de igual modo para agradecer pelas nomeações de “filhos da igreja” em vários escalões do Estado desde ministros, deputados, secretários, directores de  gabinetes, administradores executivos de empresas públicas, sendo aproveitado para  encorajá-los a seguir no caminho da moralidade e da lealdade e de mudança de mentalidade e de atitude.  

“ Quem é da igreja  deve levar a luz onde ela não existe, nem pode pegar no dinheiro cabimentado para  um determinado projecto e o desviar em benefício pessoal”, frisou.

 O bispo Afonso Nunes aproveitou a oportunidade para  aconselhar na promoção do dialogo e do amor  visando contribuir para a consolidação das famílias.

Lamentou o facto de muitos casamentos se estarem a se desfazer por falta de  amor e do perdão,  imperando  o machismo ou seja a imposição das  ideias do homem.

(Com Angop)