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Economia

Biocom vai produzir 128 mil toneladas de açucar neste ano agrícola

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Um total de cento e 28 mil toneladas de açucar branco, serão produzidas a partir de hoje, 18 de Maio, pela Biocom, com a cana, avançou o hoje o Director Geral Adjunto Luís Bagorro, quando discursava na cerimonia de abertura do ano agrícola, a Safra 2022, na base, em Malange.

Além dos 128 mil toneladas de açucar a Biocom vai colher também 18 mil metros cúbicos de etanol neutro e 64 mil mwh de energia electrica renovavel foram produzidos no último ano agrícola pela Biocom.

Os dados, de acordo com aquele responsável, representam um acréscimo de oito mil toneladas /ano comparativamente ao ano agrícola anterior.

Luis Bagorro garantiu ainda que desde 2017 que a Biocom deixou de importar esses produtos.

Entretanto, apontou várias dificuldades que segundo o gestor, afectaram a produção. Entre os desafios acrescidos pela conjuntura internacional, causadas pela crise económica, agravada pela pandemia da Covid-19, destacou o encarecimento dos equipamentos, adubos, fertilizantes bem e os transportes, “assim como enfrentamos dificuldades logísticas de escoamento que não prevíamos há uns anos, devido a degradação da rede rodoviária do país”.




 O governador provincial de Malange, Norberto dos Santos Kwata kanawa,  que presidiu a cerimonia da Safra 2022, começou, no seu discurso, por destacar que a Biocom promove a unidade nacional, por congregar trabalhadores angolanos saídos das 18 províncias do país.

À Biocom o governante pediu “urgência” na execução do programa de restruturação em curso na unidade, “para não criar perturbações na produção nacional do açucar”.

Entretanto, Norberto dos Santos sublinhou o facto de a força de trabalho da fabrica ser constituída maioritariamente por cidadãos do Município de Cacuso, onde está localizada a Biocom.

Sobre o estado de degradação das vias referido pelo Director Geral Adjunto Luis Bagorro, o governador pediu ajuda à Biocom para reparar a estrada que liga a vila de Cacuso à Capanda.

“São apenas 40 KM. Mas 40 quilómetros de Estra em boa condições é diferente de 40 kilómetros em mau estado”, referiu, acrescentando que para a empreitada, o seu governo vai contactar o INEA para “em conjunto” resolver o problema da via.




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