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Biden pressionado para aprovar disparo de mísseis contra Rússia

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O presidente norte-americano, Joe Biden, está a ser pressionado por uma influente agência governamental para permitir que a Ucrânia dispare mísseis Storm Shadow, de fabrico britânico, contra a Rússia, avança o jornal The Telegraph.

A Comissão sobre a Segurança e Cooperação na Europa já tinha defendido que essa decisão iria ajudar Kyiv a evitar ataques russos contra alvos civis.

Por enquanto, Biden tem resistido às pressões da Ucrânia e do Reino Unido, mesmo depois de o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ter apoiado a utilização dos mísseis contra a Rússia.

Esta decisão depende do presidente norte-americano porque, apesar de os mísseis serem de fabrico britânico, estão sujeitos a um sistema de mira secreto dos EUA.

Os Estados Unidos também forneceram à Ucrânia mísseis balísticos Atacms, mas proibiram a sua utilização em ataques transfronteiriços contra a Rússia.

O maior receio de Biden é que, ao permitir que os mísseis ocidentais de longo alcance sejam usados para ataques contra a Rússia, Moscovo responda com ataques letais contra bases militares europeias e norte-americanas. No entanto, a comissão de segurança considera que os decisores norte-americanos estão a levar demasiado a sério as ameaças de retaliação.

Punição para a China

O novo secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, defendeu hoje que deve haver consequências para a reputação da China por “alimentar o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, referindo-se à invasão russa da Ucrânia.

“A China não pode continuar a alimentar o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial sem que isso tenha consequências para a sua reputação”, disse Mark Rutte, em conferência de imprensa, no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

Mark Rutte, ex-primeiro-ministro dos Países Baixos durante os últimos 14 anos, disse que é necessário colaborar mais com a União Europeia e anunciou um encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, sem clarificar o dia da reunião.




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