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Biden defende plano de investimentos para enfrentar a China

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Joe Biden lançou um forte apelo para convencer o Congresso a adoptar o seu plano de investimentos de cerca de 2.000 mil milhões de dólares, que considera indispensável para os EUA fazerem frente à China.

Este plano, que visa nomeadamente modernizar as infra-estruturas e investir em novas tecnologias, é necessário “para os Estados Unidos da América continuarem a ser a primeira potência mundial”, declarou o Presidente democrata durante uma intervenção na Casa Branca.

“Vocês acham que a China espera antes de investir nas suas infraestruturas, na investigação e desenvolvimento?”, questionou, para responder: “Não espera e aposta no facto de a democracia americana ser lenta e muito dividida para a acompanhar”.

“Tantas coisas estão a mudar, temos de estar à frente” dessas evoluções, prosseguiu Joe Biden, para quem a democracia “deve mostrar que pode responder” aos desafios.

Sublinhando que não existem “pontes republicanas ou aeroportos democratas”, o Presidente apelou aos eleitos republicanos para fazerem “o que é bom para o futuro”.

Manifestou-se aberto a “negociações de boa fé” com apenas uma linha vermelha: não aumentar os impostos das pessoas que ganham menos de 400.000 dólares por ano.

O seu programa “Build Back Better” (reconstruir melhor), divulgado há uma semana, incide nos investimentos em transportes energias limpas ou digital, a desenvolver em oito anos e financiados por uma subida de impostos das empresas de 21% a 28%.

A aprovação pelo Congresso, onde os democratas dispõem de curtas maiorias, anuncia-se delicada.

O líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, prometeu combatê-lo “a cada etapa”.

Alguns eleitos republicanos dizem-se, no entanto, dispostos a apoiar uma versão aligeirada do plano.

Por Lusa




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