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Benjamin Netanyahu apela à união nos Estados Unidos da América
No mesmo dia em que o primeiro-ministro israelita discursou diante do Congresso, Biden assegurou que, nos próximos seis meses, continuará “focado em fazer o [seu] trabalho como presidente”, o que inclui “acabar com a guerra em Gaza”.
Pela primeira vez desde que anunciou que, afinal, se retiraria da corrida à reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dirigiu-se à nação, na quarta-feira. Num discurso que rondou os 11 minutos, o chefe de Estado afirmou que a “ambição pessoal” não pode sobrepor-se a “salvar a democracia” do país, razão pela qual considerou estar na hora de “passar a tocha a uma nova geração”.
Prometeu, contudo, continuar a trabalhar “para acabar com a guerra em Gaza” nos seis meses que lhe restam na Casa Branca. Já no Capitólio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lembrou que também as vidas de norte-americanos foram ‘roubadas’, tendo apelado à união “para que as forças da civilização triunfem”.
“Venero este cargo, mas amo mais o meu país”, começou por explicar Biden, a partir da Sala Oval.
Rodeado por fotografias da família, o responsável considerou que “a melhor forma de seguir em frente é passar a tocha a uma nova geração”, personalizada na sua vice-presidente, Kamala Harris, que “tem experiência, é rija e capaz”.
“A história está nas vossas mãos. O poder está nas vossas mãos. A ideia da América está nas vossas mãos. Temos de manter a fé e lembrarmo-nos de quem somos”, disse.
De qualquer modo, Biden assegurou que, nos próximos seis meses, continuará “focado em fazer o [seu] trabalho como presidente”, o que inclui “acabar com a guerra em Gaza” e “impedir” o homólogo russo, Vladimir Putin, “de tomar conta da Ucrânia”.
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