Sociedade
Bengo regista mais de 30 mortes por afogamento este ano
A província do Bengo registou de Janeiro a Novembro deste ano trinta e uma mortes por afogamento, mais oito em relação ao igual período anterior.
Os dados foram avançados pelo comandante provincial da Polícia Nacional, Delfim Kalulu Inácio, que pede à população para acatar os conselhos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros por forma a evitar eventuais casos de incêndios, desastres, afogamentos, entre outros fenómenos.
Os afogamentos ocorreram nos rios Dande, Zenza, Lifune, Onzo, na bacia de retenção de águas pluviais e na Cacimba, nos municípios do Dande, Pango Aluquém e Nambuangongo.
Foram igualmente registados dois naufrágios, na comuna da Barra do Dande, que causaram a morte de cinco cidadãos, informou o comandante provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, comissário Bombeiro, Faustino Sebastião Camões, a propósito do Dia Nacional do Bombeiro, que hoje se assinala.
Mortes no Cunene
De Dezembro de 2022 a Novembro do corrente ano, o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, na província do Cunene, registou um total de 77 mortes por afogamento, enforcamento e carbonizadas.
A informação foi prestada na cidade de Ondjiva, província do Cunene, pelo comandante provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, subcomissário Paulo Kalunga, tendo acrescentado que comparativamente ao período de 2021 a 2022, há um aumento de 32 mortes.
Paulo Kalunga referiu que das vítimas mortais, 52 resultam de afogamentos no rio Cunene e em chimpacas (reservatórios artificiais de águas pluviais), 22 por enforcamentos e três por carbonização, nos municípios do Cuanhama, Namacunde, Cuvelai e Ombadja.
Fez saber que no período em referência, o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros registou 133 incêndios de pequenas proporções, mais 71 que o período anterior, 84 neutralização de enxames de abelhas em residências, mais 43, nove neutralizações de serpentes, mais uma.
Actualizada às 18h13