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Bandeira da Finlândia erguida em Bruxelas como 31º Estado-membro da NATO
A Finlândia tornou-se esta terça-feira, 4 de Abril, no 31º Estado-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, sigla em Inglês), depois de ser oficializada a sua adesão, com a bandeira a ser erguida na sede da organização, em Bruxelas, Reino Unido.
A Finlândia já é o 31º Estado-membro da NATO e a adesão foi oficializada, ontem, com a entrega da documentação pelo secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken.
“Com a entrega destes documentos, declaramos a Finlândia o 31.º Estado-membro da Aliança [Atlântica]”, disse Blinken durante a cerimónia no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica, onde foi içada pela primeira vez a bandeira do país nórdico ao lado das bandeiras dos outros Estados-membros.
A entrada da Finlândia na Aliança foi a mais rápida na história moderna da organização, lembrou, esta manhã, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
A Finlândia e a Suécia solicitaram a adesão à NATO após a invasão da Ucrânia pela Rússia, mas a Hungria e a Turquia ainda não ratificaram a adesão da Suécia.
“Agora que somos membros da NATO, temos uma tarefa muito importante: entregar o instrumento de ratificação da Suécia”, ressaltou a Blinken o ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Pekka Haavisto, citado pela Deutsche Welle.
A adesão oficial de Helsínquia realiza-se no mesmo dia em que a NATO celebra 74 anos de existência.
Fazem parte da NATO Portugal, Estados Unidos da América, França, Alemanha, Reino Unido, Turquia, Albânia, Bélgica, Bulgária, Canadá, República Checa, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Macedónia do Norte, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Roménia e agora a Finlândia.
O que significa a entrada da Finlândia à NATO
A directora do curso de Relações Internacionais da Universidade Lusófona disse, ao Público, que adesão da Finlândia à NATO é uma “derrota estratégica” da Rússia e realça a coesão da Aliança enquanto organização.
A adesão da Finlândia à NATO, que foi formalizada ao início da tarde desta terça-feira, será “um evento histórico, um resultado directo” da invasão da Ucrânia pela Rússia, como descreveu Jens Stoltenberg, secretário-geral da Aliança.
“O Presidente russo tinha como meta declarada a invasão da Ucrânia, porque queria menos NATO. Agora vai ter precisamente o oposto. A Finlândia hoje, e em breve também a Suécia, vai tornar-se um membro de pleno direito da aliança”.