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África

Banco Mundial orienta países africanos a aumentarem gastos com educação

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O economista-chefe do Banco Mundial defende que os países africanos devem aumentar os gastos na educação apesar da elevada dívida pública, que pode ser recomprada investindo depois as poupanças nesse sector.

Os países, defendeu, “podem poupar gastando mais, garantindo uma despesa controlada, disciplinada e podem movimentar verbas de um lado para o outro dos seus orçamentos, por exemplo, redireccionando o dinheiro que dão a subsídios poluentes, como os combustíveis ou o querosene, que de qualquer das maneiras também beneficiam mais os mais ricos”.

Dabalen defendeu, em entrevista à Lusa, a importância de apostar na educação para garantir uma base sólida para um crescimento económico mais alargado, e salientou que “a recompra da dívida através de ‘buybacks’ ou ‘debt swaps’ para investimentos na educação pode compensar a longo prazo”, referindo-se a recompra de dívida beneficiando de juros mais baratos, e a emissões de dívida que está direcionada apenas para investimentos na Educação.

O economista-chefe do Banco Mundial referiu ainda que o principal problema dos países africanos em termos dos sistemas educativos já não é a dificuldade no acesso, mas sim a falta de resultados.




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