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Economia

Banco Mundial financia projeto em Angola com quase 60 milhões de euros

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O Banco Mundial vai financiar, com quase 60 milhões de euros, um projeto de desenvolvimento local em Angola, segundo um acordo aprovado pelo chefe de Estado angolano, o primeiro do género desde a eleição de João Lourenço.

A informação consta do primeiro despacho presidencial de 2018, com data de 04 de janeiro, ao qual a Lusa teve hoje acesso, no qual João Lourenço aprova o acordo de financiamento com o grupo Banco Mundial, a concretizar através do International Bank for Reconstuction and Development (IBRD).

O documento justifica este financiamento, de 70 milhões de dólares (58,6 milhões de euros), com a necessidade de concretizar o programa do executivo, no que diz respeito “à diversificação das fontes de financiamento para execução dos Programas de Investimentos Públicos”, neste caso para cobertura do Projeto de Desenvolvimento Local, não especificado.

Neste momento, o Banco Mundial financia sete projetos no país, um investimento de 806 milhões de dólares (cerca de 675 milhões de euros), nos setores das águas, agricultura, saúde, desenvolvimento estatístico, educação e proteção social.

No mês passado, a organização manifestou-se disponível para aumentar o seu apoio financeiro. Atualmente, a cooperação entre aquela instituição financeira mundial e Angola está focada em três eixos – assistência técnica, estudos e financiamentos de projetos.

João Lourenço assumiu a presidência em Angola em setembro último, após as eleições gerais angolanas de 23 de agosto, sucedendo a 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos.

Nos primeiros 100 dias no cargo, João Lourenço colocou em prática uma série de mudanças, incluindo substituições de administrações de várias empresas públicas, designadamente a petrolífera Sonangol.

O Banco Mundial garantiu em dezembro, à Lusa, que “continua a trabalhar com o Governo de Angola para reduzir a pobreza e promover a prosperidade para todos os angolanos” e lembrou a recente visita do seu vice-presidente para África, Makhtar Diop, durante a qual teve reuniões com o Presidente João Lourenço e vários membros do executivo.

Nesses encontros, explica o porta-voz do da organização, foram “discutidas oportunidades para Angola acelerar o seu desenvolvimento potenciando setores não ligados ao petróleo, nomeadamente no setor privado da agricultura e energias renováveis, e a forma como melhor usar o capital humano do país para o seu desenvolvimento a longo prazo”.

Durante a visita, o ministro das Finanças também solicitou ao Banco Mundial a realização de um estudo que identifique as ineficiências que existem em Angola sobre o desenvolvimento do setor privado, bem como a indicação de soluções para melhorar o ambiente de negócios.

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1 Comment

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  1. ANTÓNIO CAVINUNDI CATATA

    31/01/2018 at 1:16 pm

    Respeitosos cumprimentos após uma leitura minuciosa do artigo publicado em vosso site, percebi que o governo está mesmo apostado nesta luta do combate a pobreza e promovendo assim a igualdade social e a prosperidade bem como o melhoramento da qualidade de vida da população.
    Assim sendo, aproveito o ensejo para desejar votos de bom trabalho e dizer queremos apoiar o nosso governo neste desafio e por este facto solicito que também seja um dos futuros contemplados para poder desenvolver a economia deste país começando na minha localidade. Obrigado.

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