Sociedade
Banco Alimentar de Angola com dificuldades para desenvolver acções
O Presidente do Banco Alimentar de Angola, Henrique Nunes, disse ao Correio da Kianda, que a instituição enfrenta várias dificuldades para continuar a realizar as suas acções de apoio às famílias mais carenciadas no país.
O Banco Alimentar de Angola desenvolve esta semana uma campanha de recolha de bens alimentares para distribuir às famílias mais carenciadas a nível do país.
De acordo com o seu Presidente, Henrique Nunes, a recolha dos bens alimentares realiza-se nos dias 8 e 9 de Junho, nas cidades de Lobito, Benguela, Luanda e Lubango, com a participação de 800 pessoas no processo.
O objectivo é de beneficiar 26 instituições de caridade, situadas em várias províncias de Angola. Além desta campanha, o Banco tem no seu programa, duas que acontecem duas vezes por ano.
Ao Correio da Kianda, o Presidente do Banco Alimentar de Angola anunciou, para breve, o lançamento de outros projectos, como uma cozinha comunitária e o realimenta, através do qual, se pretende fazer recolha de alimentos em restaurantes e hotéis e serem doados no mesmo dia aos mais necessitados.
A falta de apoios é, de acordo com Henrique Nunes, o principal empecilho para a efectivação deste projecto.
Para esta campanha, o Banco Alimentar pretende arrecadar pelo menos 10 toneladas de alimentos diversos e distribuí-los às famílias carenciadas do país.
Lamentou, por outro lado, o facto de dois bancos comerciais terem descontinuado a parceria de patrocinar o Banco Alimentar, tendo actualmente um único patrocínio, a Omapatalo.
“Ajuda do Estado nós nunca tivemos”, assegurou.
Com seis funcionários a trabalhar na instituição, por isso o Presidente Henrique Nunes apela à juventude interessada, a se juntarem ao Banco para trabalhos de voluntariado.
