Politica
Bancada Parlamentar: “Angola precisa de uma reforma urgente”, defendem analistas
O representante do partido Cidadania disse, à Rádio Correio da Kianda, que Angola precisa de uma reforma urgente, começando pelo combate à fome e a miséria.
Falando ao Programa Bancada Parlamentar, o político prosseguiu afirmando que, para o efeito, “os governantes devem ouvir os governados para saber os anseios da população”.
Moniz Mufeke disse que esta acção vai permitir ao Executivo criar medidas urgentes com vista a erradicar a fome e criar também a segurança alimentar.
O político do Cidadania pensa que, supostamente, “o país não está a ser bem gerido”, por isso, defende uma mudança com base a uma terceira via, “dirigida por jovens conscientes”.
Moniz Mufeke entende ainda que “Angola está a ser dirigida pelos movimentos de libertação, como MPLA e a UNITA apegados alegadamente ao passado”.
Por seu turno, o político da FNLA, Fernando Pedro Gomes, enalteceu o facto do Estado angolano ter reconhecido Álvaro Holden Roberto e Jonas Savimbi, com a condecoração dos signatários do Acordo de Alvor. Contudo, o também académico pensa que “não basta reconhecer os três líderes dos antigos movimentos de libertação”.
Por isso, defendeu o reconhecimento dos antigos militares do ELNA, FAPLA e FALA, então braços armados da FNLA, MPLA e da UNITA, respectivamente.
Fernando Pedro Gomes disse que o Presidente da República foi certeiro ao institucionalizar o empreendedorismo, entretanto sugere a revisão da Lei da terra, para que se devolva esse bem ao povo.
O político é apologista também do reconhecimento dos reis e autoridades tradicionais por, segundo disse, terem contribuído na conquista da independência.
Já, o académico, Jofre Justino, disse que a alternância do poder gera dinâmicas políticas e sociais importantes para que o país se desenvolva e para que as relações entre as pessoas se desenvolvam duma forma harmoniosa.