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Balanço provisório da chuva aponta para morte de uma cidadã em Viana

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Em consequência das chuvas que se abateram na tarde de domingo e madrugada desta segunda-feira, boa parte da cidade de Luanda está quase que intransitável.

Numa ronda efectuada pela reportagem do Correio da Kianda, os danos são visíveis. Vias terciárias, secundárias e nacionais ao nível da capital, não oferecem fluidez aos automobilistas.

Automobilistas em Viana, por exemplo, falam em dificuldade na circulação, devido as quantidades de água e buracos nas vias.

O administrador municipal de Viana, Demétrio de Sepúlveda, confirma as dificuldades causadas pela chuva e destaca a morte de uma cidadã na sua jurisdição.

“Temos dificuldade em todos os distritos, dificuldades de acesso a escolas, postos de saúde, dentre outras. A Vila sede está quase que completamente inundada, muita gente fora das suas casas. No distrito urbano da Estalagem tivemos a morte de uma senhora em decorrência das chuvas. Continuamos a trabalhar com bombas de sucção em várias zonas para a drenagem das águas”, informou.

Na zona do Benfica, moradores falam em transbordo do rio Wala e pedem intervenção na ponte.

O cenário não é diferente no município do Talatona, segundo avançou o administrador Municipal Adjunto, Mauro Lucas: “infelizmente bloqueou algumas vias principais. Todas as vias estão inundadas na sua maior parte. Temos problema com a ponte no Bairro Kifica que nesse momento está assoreada e transborda sendo um perigo, sobretudo, para viaturas pequenas”.

A ronda efectuada pela nossa equipa de reportagem verificou que até ao meio dia, as paragens continuavam apinhadas de passageiros por falta de transporte, em consequência dos engarrafamentos intermináveis.

A falta de bacias de retenção das águas pluviais e algumas valas de drenagem soterradas, concorrem para os males que se registam nesta época chuvosa na capital angolana.

Verificamos, igualmente, que muitas pessoas percorrem longas distâncias a pé, para não suportar o pesado trânsito que se vive neste primeiro dia laboral.

Recentemente, o governador de Luanda, Manuel Homem, garantiu mobilizar meios materiais para dar resposta aos problemas decorrentes da chuva.

Por Joaquim Mussungo e Queirós Chiluvia 

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