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BAD defende que Angola pode ser a sétima potência económica em África se tributar o mercado informal

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O Banco Angolano de Desenvolvimento (BAD), em seu relatório de perspectivas económicas para 2025, que foi apresentado durante o encontro anual onde a instituição se fez presente, em Abidjan, na Costa do Marfim, defende que se a gestão tributária nacional forcar no mercado informal, tornará Angola numa das maiores potências económicas em África. Com estes ganhos é capaz de ultrapassar a economia de países como Etiópia e Quénia.

De acordo com a Agência Lusa, a promoção da economia informal foi um dos assuntos em foco nos encontros do banco este ano, com o tema “Aproveitar ao Máximo o Capital de África”, também olhando um no recuo da administração Trump para alguns países do continente africano.

A tese aponta que “As populações africanas possuem um forte espírito empreendedor, mas os elevados encargos regulamentares, um ecossistema empreendedor fraco e outras barreiras estruturais empurraram muitos para a economia informal”, vendedores ambulantes, pequenos agricultores, micro e pequenas empresas.

O BAD coloca os ganhos para Angola a rondarem por ano USD 5 mil milhões de dólares, que em pouco tempo pode ser superado, segundo dados que constam de um capítulo dedicado as “Oportunidades para o Desenvolvimento do Capital Empresarial”, caso seja aplicada a tributação de 75 por cento.

Até ao momento os países que mais receitas obtêm com a tributação no mercado informação está a ser liderada pela África do Sul, que arrecada por ano, USD 20,4 mil milhões de dólares. Argélia vem a seguir com USD 16,3 mil milhões de dólares, Egipto com USD 15,6 milhões de dólares e Nigéria com 8,8 mil milhões de dólares por ano.

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