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Auxiliares do presidente são os principais culpados pela degradação social, considera bispo de Caxito

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O bispo da diocese de Caxito, Dom Maurício Agostinho Camuto, considera os auxiliares do executivo como os principais responsáveis pelas “lastimáveis condições sociais” em que se encontram as populações e, por esta razão, aconselha ao Presidente da República a saber “escolher com quem trabalhar”.

 “Senão, poderemos chegar aos 50, aos 100 anos de independência nacional e sempre a ‘arrastar a bota’. Eles é que têm de ter visão para mudar o país. Isto está uma miséria”, reforçou o antigo director da Rádio Ecclesia.

A afirmação surge na sequência de uma visita pastoral que o bispo da diocese de Caxito efectuou, recentemente, há algumas comunidades pastorais afectas a sua diocese, onde constatou experiências de vida que considerou miseráveis.

Entre as comunidades visitadas está o distrito do Kikolo, onde Dom Maurício Camuto encontrou cidadãos a viver em condições precárias e que considerou complicadas, a semelhança de muitas regiões do país.

“Estamos a caminhar para celebrarmos o 45º aniversário de independência e parece-me que pouca coisa nos dá razões de festejar, de nos alegrar. Quarenta e cinco anos depois parece-me que não fizemos lá grande coisa”, referiu, tendo acrescentado que o problema não resulta da crise económica, mas “é mesmo desorganização nossa, há muita coisa a fazer”, referiu.

Ex-director da Ecclesia nomeado bispo de Caxito




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