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Autoridades investigam uso de fezes humanas como adubo em quinta de Chineses

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O Ministério da Agricultura e Florestas angolano está a investigar uma quinta de produção de hortícolas, instalada em Luanda, suspeita de recorrer a fezes humanas como adubo, anunciou aquele ministério.

De acordo com uma nota enviada pelo ministério à agência Lusa, em causa estão relatos difundidos desde 10 de Dezembro, nomeadamente nas redes sociais, sobre a utilização de “dejectos humanos” na produção de hortícolas por uma empresa chinesa, no bairro Benfica, município de Belas, província de Luanda.

O ministério esclarece que, para “garantir a segurança alimentar dos cidadãos, tanto ao nível da disponibilidade e da qualidade dos alimentos”, foi já accionada uma equipa, formada por técnicos da tutela da Agricultura, da repartição municipal de Saúde Publica de Belas e da área de fiscalização, “que se deslocou ao local com o objectivo de continuar a apurar as implicações do caso para a saúde humana”.

Acrescenta que foram recolhidas no local amostras dos detritos, dejectos e solos, para além das amostras das culturas de tomate, alface, repolho, cebola e pepino, para serem analisadas em laboratório, antes de comunicada qualquer decisão por parte do Ministério da Agricultura e Florestas.

O caso tem vindo a ser comentado nas redes sociais, perante as preocupações dos consumidores com a eventual entrada destes produtos na cadeia alimentar.

“O uso de dejectos humanos na agricultura, sem a necessária e recomendável compostagem, pode colocar em risco a saúde, não apenas dos trabalhadores, mas também dos possíveis consumidores desses hortícolas, sendo que as bactérias coliformes e parasitas presentes nas fezes humanas podem provocar doenças diversas”, recorda o ministério da Agricultura angolano.

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