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Autoridades de Gaza denunciam morte de 700 palestinianos em ataques israelenses
O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse nesta terça feira, 24, que mais de 700 palestinianos foram mortos durante a noite, por ataques aéreos israelenses – o maior número de mortos em 24 horas no “cerco total” de Israel, que já dura duas semanas.
Os militares israelenses disseram que atingiram mais de 400 alvos militantes do Hamas e mataram dezenas de seus combatentes durante a noite, mas que levaria tempo para destruir o grupo islâmico governante de Gaza, cujo ataque mortal através da fronteira em 7 de Outubro chocou Israel.
Com as agências de ajuda internacional alertando sobre uma catástrofe humanitária que se desenrolava em Gaza, o presidente francês Emmanuel Macron viajou para Israel para oferecer apoio.
Macron disse ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que a França está “ombro a ombro” com Israel na sua guerra com o Hamas, mas que não deve lutar “sem regras”. Netanyahu disse que Israel tentará proteger os civis enquanto trabalha para garantir que eles “não viverão mais sob a tirania do Hamas”.
Escalada do conflito
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram hoje a realização de cerca de 400 bombardeamentos contra “alvos militares” nas últimas 24 horas em Gaza, tendo matado três líderes do Hamas.
Na rede social X (antigo Twitter), o exército israelita garantiu que os ataques causaram a morte dos vice-comandantes dos batalhões, todos eles membros do movimento islamita Hamas.
O novo balanço aponta para pelo menos 53 mortes junto ao hospital Al Aqsa, em Jabalia, no norte de Gaza, e no campo de refugiados, no centro do enclave.
Mais de 5.100 palestinianos, incluindo pelo menos 1.055 crianças, morreram na Faixa de Gaza, desde o início dos bombardeamentos israelitas em retaliação pelo massacre de 07 de Outubro, referiu o Hamas.