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Ausência da autonomia financeira reflecte directamente na vida dos munícipes, diz analista

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O sociólogo Agostinho Paulo disse à Rádio Correio da Kianda, que a ausência da autonomia financeira reflecte directamente na vida dos munícipes, através da precariedade da prestação de serviços básicos e na ineficácia de projectos comunitários e de políticas públicas, bem como o ajustamento das realidades locais.

Para Agostinho Paulo, é necessário que para a eficácia da autonomia financeira local, que seja implementado de forma urgente as autarquias locais, com foco na arrecadação das receitas locais e o consequente desenvolvimento das comunidades.

“É importante que o Governo Central compreenda que a forma e a política de administração deve ser contextual e não regional, quer do ponto de vista de ensino e saúde e de serviços prestados, em função da necessidade que apoquentam os cidadãos” frisou.

Agostinho Paulo disse que a autonomia financeira, que constitui principal bloqueio para os administradores municipais, é igualmente um dos pilares para edificação local, pelo que alerta a descentralização dos recursos financeiros para o funcionamento de facto das administrações.

Para o especialista, é necessário que os governantes saiam dos discursos, e partam para a execução dos projectos prometidos, para a satisfação social.

O sociólogo disse ainda ser fundamental que os governantes aquando da projecção de projectos da comunidade, que sejam auscultados juntos da população para avaliação do grau de importância da infra-estrutura programada pelas autoridades locais.

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