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Ataque das ADF no leste da RDC deixa mais de quinze mortos

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O número de mortos em dois ataques no leste da República Democrática do Congo, atribuídos aos rebeldes das ADF, provocou pelo menos 18 mortos e 14 desaparecidos, disseram hoje fontes locais.

Os ataques, reivindicados pelas Forças Democráticas Aliados (ADF), afiliadas do grupo terrorista Estado Islâmico, ocorreram no sábado, no território de Beni, na conturbada província de Kivu do Norte.

O mesmo responsável acrescentou que 14 pessoas continuam desaparecidas, enquanto quatro casas e dois motociclos foram incendiados.

Um outro responsável local, Charles Endukado, estimou que “há mais de 18 pessoas” mortas, mas “ninguém conseguiu ainda recuperar os corpos”.

As ADF, originalmente constituídas principalmente por rebeldes muçulmanos do Uganda, lutam há três décadas no leste da RDC, onde “mataram milhares de civis”, refere a AFP.

As ADF juraram lealdade em 2019 ao grupo Estado Islâmico, que as apresenta como o seu braço armado centro-africano.

Aquele grupo terrorista também foi acusado de realizar um ataque no final de Julho que provocou 20 mortos.

Desde o final de 2021, os exércitos congolês e ugandês têm levado a cabo operações conjuntas contra as ADF no Kivu do Norte e na província vizinha de Ituri, sem conseguir, até agora, prevenir ataques mortais contra civis.

O grupo cometeu numerosos massacres de civis na RDC, mas também ataques no vizinho Uganda, segundo as autoridades.

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