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Associação pede apoio ao Governo para as universidades privadas

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A Associação dos Estudantes das Universidades Privadas de Angola, em nota divulgada nesta segunda-feira, 13, a que o Correio da Kianda teve acesso, apelam uma acção directa do Executivo, com um financiamento às instituições do ensino superior privado.

Em comunicado, os estudantes asseguram que têm vindo apelar ao Estado para que intervenha com políticas e acções concretas, como a implementação de financiamento.

A AEUPA enaltece e solidariza-se com as instituições devido a suspensão de aulas por decreto presidencial nº201/20 de Julho, pela comissão interministerial.

“Outrossim, a AEUPA enaltece e solidariza-se pelo grande esforço e o trabalho levado a cabo pelas instituições do ensino superior privadas, no âmbito da preparação das condições de biossegurança recomendada pelo Executivo, sobretudo pelos investimentos feitos nesta fase de asfixia económica, quando a preparação do reinício das aulas, prevista para 13 de Julho, foi suspensa por causa da agravada subida da situação epidemiológica no país”, diz a nota.

Na mesma nota, a AEUPA, manifestou-se solidária com os docentes e endossam o esforço que o MESCTI tem tido na criação de condições do regresso às aulas.

“Aos docentes, manifestamos vivamente a nossa solidariedade atendendo o contexto que o país vive, e ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, reconhecemos o seu enorme esforço na criação de estratégias para o regresso as aulas”.

De recordar, que, segundo o porta-voz da Associação das Instituições do Ensino Superior Privadas de Angola (AIEPA), Laurindo Viagem, as instituições do ensino superior privado do país empregam cerca de 27 mil pessoas, sendo 10 mil professores e 17 mil trabalhadores administrativos. Deste número, 80 por cento, podem ir ao desemprego.

Laurindo Viagem, sublinhou que as universidades irão suspender o vínculo laboral com a maior parte dos docentes e funcionários administrativos. Neste momento, as universidades estão a avaliar o número de professores que deverão ver os seus contratos cancelados.

Radio Correio Kianda




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