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Politica

As últimas horas do general “Kamorteiro”

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A morte do general “Kamorteiro”, na madrugada desta segunda-feira, 28, segue envolta em suspeitas de envenenamento e acusações por parte dos familiares do até então, Chefe do Estado Maior General Adjunto para Área Operacional de Desenvolvimento das Forças Armadas Angolanas. 

O Correio da Kianda reuniu informações para compor aquelas que foram as últimas horas de um dos melhores especialistas de artilharia terrestre na extinta FALA, braço militar da UNITA.

1 – No sábado, 28, “Kamorteiro” foi a uma festividade na casa do Chefe de Direcção de Telecomunicações do Estado Maior General das FAA, Tomás Tchitchi Vemba, sem companhia da esposa, que o acompanha nesses eventos. 

2 –  No domingo, 27, levantou-se, tomou o pequeno-almoço como sempre fazia em companhia da família, fez o seu exercício matinal, assinou alguns despachos, nadou, jantou, assistiu ao jogo e, logo de seguida, foi deitar-se.

3 – Na noite de domingo, por volta das 23h, começou a sentir-se mal, tendo a esposa notado e o acudido.

4 – Teve convulsões, língua escura, não tendo chegado com vida ao hospital.

De recordar, conforme publicamos anteriormente, o General “Kamorteiro” seria empossado Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Angola (FAA), em substituição do General António Egídio de Sousa Santos “Disciplina”, que irá cessar funções por limite de idade. O tema foi discutido na última reunião do Conselho de Segurança Nacional. A indicação voltaria a ser retomada na próxima reunião do Conselho de Segurança Nacional, aprazada para Janeiro.

Abreu Muengo Ukwachitembo “Kamorteiro”, até então Vice-chefe do Estado Maior General para Logística e Infra-estruturas das Forças Armadas Angolanas, foi um dos co-signatários dos acordos de paz para Angola, rubricados a 4 de Abril de 2002 entre o Governo e a UNITA, ao lado do general Armando da Cruz Neto, então chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA).

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