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As posições mais perigosas (para os homens) na hora do sexo
Quando falamos em “posições perigosas no sexo” logo surgem na mente o Kama Sutra e algumas imagens mirabolantes. Mas segundo um estudo recente da revista científica International Journal of Impotence Research as maiores ameaças estão no bê-á-bá da cama.
A pesquisa entrevistou 90 pacientes que foram diagnosticados com fraturas no pênis em hospitais ingleses. Daí vem a “blacklist do amor”: a campeã é o famoso “sexo de quatro”, responsável por 41% de rupturas penianas; a medalha de prata ficou com a icônica “papai e mamãe”, com 25%; em terceiro, a famosa “cavalgada” (com a mulher em cima), com 10%.
A explicação? De acordo com a sexóloga britanica Tracey Cox, no caso da “posição de quatro” o risco está em a mulher fazer movimentos junto ao parceiro. A falta de sincronia — bem ao ritmo “cada um para o seu lado”— pode fazer o membro dobrar em ângulos incompatíveis com sua musculatura. Nesse caso, a solução é fugir da cama, dando preferência ao chão, e segurar a mulher pelo quadris com firmeza.
Quem prefere a “papai e mamãe” deve tomar cuidado com a superfície onde ocorre o ato. “No solo, basta uma escapada mais forte para fazer o pênis ereto ir de encontro com uma região dura e gerar uma lesão”, completa Tracey.
O resultado da pesquisa, porém, é diferente de outros estudos e fontes – o que talvez indique que os hábitos sexuais dos britânicos são diferentes dos nossos. No Brasil, em 2015, uma pesquisa feita em três hospitais de Campinas indicou que 50% dos acidentes registrados ocorriam na posição da mulher por cima do homem.
O mesmo afirmou o urologista Sidney Glyna que alerta que, mesmo que a fratura não aconteça, movimentos muito bruscos podem causar microtraumas em seu parceiro, que com o tempo se acumulam e causam a chamada Doença de Peyronie, criando uma fibrose em torno do pênis.