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“As autarquias são único apanágio para o desenvolvimento das comunidades”, afirma responsável do movimento jovens pelas Autarquias

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O Coordenador da Plataforma Do Cazenga em Acção (PLACA), movimento que luta para implementação das Autarquias locais em Angola, Kambolo Tiaka-tiaka, reagiu em entrevista ao Correio da Kianda, a promessa do Secretário para Informação do MPLA, Rui Falcão, que garantiu na ocasião que as eleições autárquicas será realizado em 2024 caso seja aprovados todo o pacote legislativo.

Kambolo Tiaka-tiaka disse que MPLA tem de saber que a Angola está acima de todos partidos políticos e que “as autarquias são único apanágio para o desenvolvimento das comunidades, a sua realização era para ontem”.

Segundo o também Docente Universitário, o modelo de gestão, vigente no país falhou, por entender que nenhum dos cinco pleitos eleitorais is realizados na histórica democrática de Angola resolveu os problemas das comunidades. “A indigência é o cartão postal das nossas localidades”.

O jovem activista político, questiona os pronunciamentos de Rui Falcão. “Rui Falcão diz que as eleições autárquicas serão em 2024. Em 2024 porquê?”
Um dos responsáveis do movimento jovens pelas Autarquias entende que o único pacote legislativo que está em salta, pode ser aprovado até Dezembro.

“O que os deputados farão até Dezembro deste ano, podia aprovar-se ainda neste ano, e no primeiro semestre do próximo ano seja implementada. Essa atitude só mostra a falta de interesse e comprometimento do MPLA em realizar Angola”, referiu.

Disse ainda que o Movimento Jovens pelas Autarquias vai lutar sistematizadamente para que elas sejam realizadas ainda no próximo ano.
“O desenvolvimento sociopsicocultural do país não pode ficar à merce dos caprichos e egoísmos políticos caquéticos dum grupinho que se acha dono de Angola”.

Ao decorrer da entrevista, Kambolo Tiaka-tiaka disse que volvido 47 anos de independência não se admite que ainda haja bairros sem energia eléctrica, sem água potável, sem salas de aulas condignas, sem vias de comunicação, “enfim, zonas onde é visível a ausência da administração pública”.

Por fim, o Coordenador da Plataforma de Cazenga em Acção apelou aos governantes a darem poder ao Povo.

“Portanto, nesse quinquénio, dêem o poder de o povo poder participar activamente na gestão da coisa pública. Apelamos todos os angolanos de bem a se juntarem à causa, lutarmos para que seja implementada em 2023”, rematou.




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