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Artistas dos PALOPs e Timor Leste levam riqueza cultural dos seus países a festival internacional
Seis agentes e produtores musicais, em representação de igual número de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs) e também de Timor Leste, participam desde hoje, 27 de Outubro de 2021, da maior feira internacional de música, a Worldwide Music Expo (WOMEX), que decorre, até domingo 31, na cidade portuguesa do Porto, por iniciativa do Projecto da União Europeia PROCULTURA PALOP-TL.
Trata-se dos produtores e agentes ‘Stive’ (Angola), Paulo Linhares (Cabo Verde), Edizildo Indi (Guiné-Bissau), ‘Pak Njamena’ (Moçambique), Enerlid Franca (São Tomé e Príncipe) e Olívio Santos (Timor-Leste) que participam neste evento profissional, com o apoio do Promoção do Emprego em Actividades Geradoras de Rendimento no Setor Cultural (PROCULTURA).
A Iniciativa, de acordo com o Comunicado da organização, enviado ao Correio da Kianda, nesta terça-feira, 26, representa “uma oportunidade única para estes participantes dos PALOP-TL conhecerem outros produtores e artistas internacionais, apresentarem os seus trabalhos e portfólios artísticos, assim como promoverem a riqueza musical dos seus países”.
A WOMEX é considerado como o maior encontro musical internacional e culturalmente diverso do mundo e a maior conferência do cenário musical global, e que inclui feira de negócios, palestras, filmes e pequenos concertos de showcase.
Com mais de 2.500 profissionais (incluindo 260 artistas) de 90 países envolvidos, a WOMEX é a plataforma de networking número um para a indústria da música mundial. O seu espetro musical é tido como incomparável no mercado de showcase internacional, variando do mais tradicional ao novo underground local e global.
Abrange música popular, raízes, jazz, culturas locais e da diáspora, bem como sons urbanos e eletrónicos de todo o mundo.
A Promoção do Emprego em Actividades Geradoras de Rendimento no Sector Cultural (PROCULTURA) PALOP-TL é uma Ação do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e União Europeia, financiada pela União Europeia, cofinanciada e gerida pelo Camões, Instituto Português e pela Fundação Calouste Gulbenkian. O seu principal objectivo é contribuir para a criação de emprego em actividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e em Timor-Leste.
Esta iniciativa é apoiada pelo DIVERSDIDADE, um Instrumento de financiamento para a diversidade cultural, cidadania e identidade, gerido em parceria com a Rede de Institutos Culturais e Embaixadas da União Europeia e que se enquadra nas actividades promovidas pelo PROCULTURA nos PALOP e em Timor-Leste.