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Arranca a segunda semana de audiências para a abertura de julgamento político a Trump

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A segunda semana de audiências públicas na investigação da Câmara dos Representantes para abrir um julgamento político ao presidente americano, Donald Trump, arrancou esta terça-feira com a comparência de Alexander Vindman, principal especialista na Ucrânia da Casa Branca, e Jennifer Williams, assistente do vice-presidente Mike Pence.

As audiências voltam a ser transmitidas integralmente pela televisão face à expectativa gerada entre a opinião pública e dentro da marcada polarização política dentro dos EUA.

As investigações da Câmara dos Representantes procuram determinar se Trump bloqueou de maneira intencional a entrega de ajuda militar de 400 milhões de dólares à Ucrânia para obter uma investigação de Kiev sobre o ex-vice-presidente e potencial rival eleitoral democrata Joe Biden e os negócios do seu filho Hunter nesse país.

Trump surpreendeu esta segunda-feira ao mostrar-se aberto a declarar por escrito perante o Congresso, o que representa uma viragem radical na sua estratégia para tentar evitar que membros do seu Governo testemunhem sobre o caso da Ucrânia.

“Apesar de não ter feito nada mau e não gostar de dar credibilidade a este engano sem devido processo, gosto da ideia e irei fazê-lo para que o Congresso volte a focar-se (em temas legislativos). Estou a propor seriamente!”, disse Trump no Twitter sobre uma hipotética declaração a respeito da chamada de julho passado com o seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski.

Vindman, o principal especialista na Ucrânia do Conselho de Segurança Nacional (NSC, em inglês) da Casa Branca, ouviu pessoalmente o telefonema do passado 25 de julho no qual Trump pediu a Zelenski que investigasse Biden, alertando os seus superiores por considerar que esse pedido “não era adequado”.

O depoimento de Vindman é especialmente relevante, já que foi quem contrariou o argumento de Trump de que todas as testemunhas da investigação tinham informação “de segunda ou terceira mão” sobre as suas pressões à Ucrânia.

 

EFE

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