Politica
Apoio à agricultura familiar deve vir dos bancos, considera especialista
A situação da segurança alimentar mereceu destaque nesta quarta-feira, durante a segunda reunião do Conselho da República.
Na ocasião, o Presidente da República, João Lourenço, garantiu a aposta em continuar a apoiar a agricultura familiar, pois acredita na capacidade das famílias.
João Lourenço defendeu, por outro lado, um justo reconhecimento aos fazendeiros e camponeses, à semelhança que se faz com outros membros da sociedade civil.
Sobre o assunto, o economista José Macuva espera que se garanta o apoio a agricultura familiar, por a maior parte se dedicar ao cultivo de subsistência, mas, que o referido apoio venha dos bancos comerciais para se evitar o desperdício.
O também empresário disse que o reconhecimento efectivo de fazendeiros e camponeses passa em a terra ser propriedade privada, para garantir a certeza e segurança jurídica, com uma cobrança de imposto módica.
O Chefe de Estado angolano frisou ainda que o seu Governo tem como “ambição ver os produtos da cesta básica e da reserva estratégica alimentar constituídos essencialmente por produtos produzidos, transformados e embalados localmente”.
Informou, igualmente, que “os fertilizantes e vacinas para o gado bovino, suíno e aves poedeiras e de corte deixarão de ser importados na sua totalidade, com o arranque para breve da indústria de fertilizantes do Soyo e do centro de vacinas do Huambo, com previsão de conclusão dentro de três anos”.
Sucesso da luta contra fome e pobreza está associado ao aumento da produção nacional – João Lourenço