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Apoiantes da UNITA presos há três meses no Uíge aguardam julgamento

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Os Militantes e simpatizantes da UNITA,  que encontram-se detídos  na província do Uíge, em consequência dos  confrontos ocorridos a 19 de março passado do corrente ano, com elementos do MPLA, no Município de Sanza-Pombo, , continuam a aguardar pelo julgamento.

Segundo o  secretário provincial do galo negro  e deputado pelo círculo eleitoral Felix Simão Lucas, em entrevista a VOA, os militantes da Unita detidos,  terão  ameaçado entrar em greve de fome,  para pressionar a Procuradoria  Geral da República,  a dar uma solução ao caso,  que se arrasta,  há cerca de três meses.

“Não há visitas até agora,  de acordo com os contactos que têm sido feitos por via dos advogados. “  greve de fome, era uma forma de pressionar a Procuradoria Geral da Republica,  para dar solução da”, disse, Lucas, acrescentando,  que os presos foram dissuadidos a não entrar em greve de fome,  porque isso poderia ter “outras consequências”.

Simão Lucas,considerou injustas as acções dos órgãos de justiça e do Governo,  e alertou que as mesmas podem colocar o país numa situação de instabilidade.

“Qualquer país que anda dessa forma criando descriminação, exclusão, sem justiça, de certa forma não encontra estabilidade nenhuma, em qualquer parte do mundo, até pode criar demonstrações militares como estamos ver aí, mas isso tudo não traz tranquilidade,  e não trás paz de qualquer um que seja”, acrescentou o deputado.

O MPLA, continua a considerar os acontecimentos de Sanza Pombo, que resultou na detenção dos 19 militantes amigos e simpatizantes da UNITA, como sendo o resultado de actos de vandalismo , actos,  que resultaram,  no ataque de  um edificio do Partido no Poder, MPLA.

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