Politica
Anúncio da legalização do PRA-JA Servir Angola provoca “mau estar no Galinheiro”
Desde o anúncio, na semana finda, naquela que foi a primeira reunião extraordinária da comissão directiva provisória do projecto político Partido do Renascimento Angolano – Juntos por Angola, em que Abel Chivukuvuku, enquanto coordenador, mostrou-se confiante, e anunciou para breve a legalização do seu projecto político PRA-JA Servir Angola, que no seio da UNITA vive-se um clima de animosidade, apurou, o Correio da Kianda, junto do partido sob liderança de Adalberto Costa Júnior.
De acordo com as revelações feitas a este jornal, dentre as razões apontadas para o mau estar por parte de alguns dirigentes e militantes, reside o facto de Abel Chivukuvuku ter abandonado a UNITA e criado o seu próprio projecto político, o que muitos no seio do partido consideram como tendo sido uma “quebra de fidelidade aos princípios de Mwangai”.
Explica a fonte que o anúncio feito por Abel Chivukuvuku, mostrando-se confiante na legalização do seu projecto político ainda este ano, caiu como um “balde de água fria”, mas que “já previa-se”, disse.
“Estamos serenos, mas muito mais atentos depois deste anúncio”, revelou, a fonte.
O coordenador-geral do projecto político PRA-JA Servir Angola considerou, na última quinta-feira, em Luanda, estarem reunidas “todas as condições e preceitos para serem legalizados”, ainda este ano, face à crise que enfrenta a justiça angolana.
Abel Chivukuvuku dirigiu na semana finda, a primeira reunião extraordinária da comissão directiva provisória do projecto político Partido do Renascimento Angolano-Juntos por Angola (PRA-JA) Servir Angola, que teve como tema “Legalizar o PRA-JA, revitalizar e crescer”.
Em declarações à imprensa, no final da cerimónia de abertura do encontro, Abel Chivukuvuku, que desde 2019 vem lutando para a legalização deste projecto político, garantiu que têm “todas as condições e preceitos para serem legalizados”.