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Anular dívida dos países pobres é questão de justiça – Vaticano
O secretário de Estado do Vaticano disse esta quarta-feira, 14, que anular a dívida dos países pobres é uma questão de justiça e uma forma de enfrentar as consequências da crise climática.
O cardeal italiano Pietro Parolin defendeu a medida durante o discurso na Cimeira do Clima (COP29) que decorre em Baku, no Azerbaijão.
O sacerdote católico, disse que “é necessário criar uma nova ‘arquitectura’ financeira para que os países mais pobres e vulneráveis possam lutar contra a crise ambiental”.
O secretário do Estado do Vaticano reiterou o apelo do Papa Francisco, que pediu aos países mais ricos do mundo o reconhecimento “da gravidade das acções cometidas no passado cancelando as dívidas antigas” disse Pietro Parolin.
Sobre o assunto, o economista José Lumbo, considera o pronunciamento do Secretário de Estado do Vaticano de saudável, do ponto de vista da solidariedade, mas, chama atenção aos países endividados, a criar estratégias técnicas de reembolso, por entender que em economia não existem almoços grátis.
Lumbo, fala do sentido positivo os assunto que estão ser abordados na Cimeira do Clima (COP29) que decorre no Azerbaijão, e Angola está no bom caminho no ponto de vista pedagógico, mas, defende melhorias caso capitulo ecológico tendo em conta altas queimadas, a degradação do ambiente.
O economista chama atenção que, não é salutar contrair dívida para esperar pelo perdão, por isso, José Lumbo defende o princípio segundo o qual “o dinheiro deve gerar dinheiro”.