Politica
António Xavier destaca iniciativa chinesa para fortalecer a segurança e o desenvolvimento em África
O angolano António Lamas Xavier, Chefe do Estado-Maior da Força de Prontidão Africana (FPA), destacou a crescente cooperação militar entre China e África e a parceria na promoção da paz e segurança no continente africano, durante a comemoração ao 96º aniversário da fundação do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, em Adis Abeba, Etiópia.
“A Iniciativa Global de Segurança (IGS) proposta pela China, que visa eliminar as causas raiz dos conflitos e melhorar a governança global de segurança, é muito bem-vinda na África, pois injecta um impulso positivo para fortalecer a segurança e o desenvolvimento no continente”, ressaltou, António Lamas Xavier, em declarações publicadas pela agência de notícias chinesa.
No evento, que ocorreu no dia 21 de Julho de 2023, a China e o continente africano, através da União Africana (UA), “prometeram fortalecer a cooperação militar para realizar suas aspirações comuns de garantir a paz e estabilidade na África e além dela”, informa a publicação.
“Sem segurança e estabilidade, não pode haver desenvolvimento. Como participante construtivo e contribuinte activo para a causa da paz e segurança na África, a China tem continuado a fornecer assistência militar à União Africana, apoiando a capacitação da Força de Prontidão Africana e trabalhando em conjunto no combate ao terrorismo”, enfatizou o Conselheiro de Defesa da Missão da China para a UA, Guo Baojian, durante a cerimónia.
Reforçou ainda que o PLA está a se desenvolver “para se tornar uma força militar de classe mundial, que serve como uma garantia sólida para a realização do renascimento nacional chinês e também para fazer maiores contribuições para a paz mundial”.
De ressaltar, que a China é o segundo maior contribuinte para o orçamento de manutenção da paz das Nações Unidas e um dos principais fornecedores de soldados para as operações de paz entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
O evento reuniu representantes militares de diferentes países africanos, altos funcionários do governo etíope, membros do corpo diplomático, bem como representantes das comunidades chinesas na Etiópia.