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Antigo PCA da TCUL encontra-se em liberdade, mas proibido de sair do país

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O antigo Presidente do Conselho de Administração da TCUL, Abel Cosme, extraditado há 8 dias de Portugal a Angola, encontra-se, desde segunda-feira, em liberdade, depois de ter sido ouvido pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNAIP) afecta a Procuradoria-Geral da República, nos dias 23 e 24 do corrente mês.

Segundo a Rádio Nacional de Angola que noticiou o facto, durante o interrogatório, foram cobrados os esclarecimentos sobre o crime de peculato de que resta a possibilidade de ainda ser indiciado, pois os demais crimes de que se alegava estar sujeito a acusação já estão amnistiados.

Ainda no mesmo interrogatório, noticiou a RNA, o DNIAP terá visto consolidados os argumentos de que não terá havido fuga do arguido e sim viagem por tratamento médico ao serem entregues mais provas anexadas àquelas que antes os seus advogados já haviam feito chegar ao processo.

Terminado o interrogatório, de acordo as fontes daquele órgão de comunicação angolano, o DNAIP concluiu que não haverá eminente perigo de crime de fuga, mas interdita a saída do arguido para o exterior do país e sobre requerimento de mandatário de Abel Cosme, a PGR, por via do DNIAP, arbitrou uma calção no valor de 10 milhões de kwanzas já pagos.

Abel Cosme foi constituído arguido pela PGR no caso CNC que envolve, igualmente, o antigo Ministro dos Transportes, sobre desvio de fundos, corrupção, branqueamento de capitais, associação criminosa e peculato.

As acusações de Abel Cosme estão ligadas a má gestão da Unicargas, empresa pública, e segundo as quais por meio de proventos ilícitos terá constituído uma empresa privada de serviço de táxi, conhecida como Afritáxi.




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