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Politica

Antigo líder da JFNLA acusado de receber financiamento e ordens ocultos

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O Secretário Nacional de Acompanhamento para as províncias da FNLA disse que “o partido dos irmãos é o mais pobre desse país”, e considera que o dinheiro que recebe do Orçamento Geral do Estado, fruto dos resultados eleitorais do pleito de 2022, não é suficiente.

“Todo um programa para ser executado requer recursos financeiros  e os 16 milhões de kwanzas, que a organização recebe trimestralmente não é suficiente”, lamentou.

Lino Ucaca, disse que o estado clínico da FNLA é normal, depois de conformar os actos normativos com a realização das assembleias que elegeram os secretários provinciais daquela formação política.

O político da FNLA denunciou ainda que o secretário da JFNLA, Carlos Cassoma, foi suspenso das funções por “obedecer orientações e receber financiamento supostamente de pessoas estranhas ao partido”.

Lino Ucaca, garantiu que a situação do dirigente suspenso será esclarecida na reunião extraordinária do Bureau Político, que terá lugar no dia 19 do mês em curso.

O membro da direcção da FNLA avançou, igualmente, que o estatuto do nacionalista Ngola Kabango não lhe permite criar instabilidade ao partido com a alegada intenção de concorrer à liderança da FNLA, e mostra-se confiante em contribuir para a unidade e coesão do “partido dos irmãos”.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.




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