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ANPG lança concurso internacional para exploração de petróleo no Namibe e Benguela

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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) lança oficialmente nesta quarta-feira o concurso internacional para a exploração petrolífera das bacias marítimas do Namibe e de Benguela, num total de 10 blocos, com uma área de aproximadamente 55 mil e 387 quilómetros quadrados.

Estas são as primeiras 10 áreas de um mínimo de 55 a serem licitadas no âmbito da Estratégia de Licitações 2019-2025 aprovadas pelo Titular do Poder Executivo sob responsabilidade da ANPG, a concessionária nacional.

O concurso ocorre depois da realização, em Setembro último, de roadshow (apresentação técnica do referidos blocos) em Luanda, Dubai, Houston e Londres.

Historicamente, o processo de licitações ocorria num prazo máximo de 14 meses, sendo que o actual processo terá apenas a duração de sete meses.

Depois de iniciado o concurso, a apresentação de propostas, pelos interessados, pode ser feita até 12 de Novembro.

A abertura das mesmas acontecerá a 13 do mesmo mês, sendo que a qualificação das empresas e a avaliação das propostas terminará a 28 de Dezembro.

A adjudicação das concessões vai ocorrer a 17 de Janeiro de 2020 e a negociação dos contratos será feita até 27 de Março. Finalmente, a 30 de Abril serão assinados os contratos.

Recorde-se que este processo teve início em Junho passado, com o pré-anúncio do concurso, e que continuou depois com a realização de um road show internacional, iniciado no dia 3 de Setembro em Luanda.

A apresentação internacional destas licitações petrolíferas decorreu também nas cidades de Houston, Londres e Dubai, tendo merecido a atenção das maiores operadoras mundiais, designadamente da Total, Chevron, ExxonMobil, BP, Shell, e a Qatar Petroleum.

Para Natacha Massano, administradora executiva da ANPG, a apresentação internacional da licitação destas duas bacias petrolíferas decorreu de forma positiva e dentro do que eram as expectativas iniciais da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

“Tivemos em cada uma das apresentações das mais representativas operadoras petrolíferas internacionais, que nos colocaram várias questões e que manifestaram interesse nos dados por nós apresentados. Consequentemente, concluímos que a apresentação desta que é a primeira de um conjunto de licitações petrolíferas a realizar por Angola nos próximos anos tem tudo para correr bem em cada uma das fases que se seguem”, sublinha Natacha Massano.

 

 

C/ Angop

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