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Economia

ANPG fica com 5% dos lucros de todos blocos de exploração de petróleo em Angola

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A Agência Nacional de Petróleo e Gás fica, este ano, com 5% dos lucros (profit oil) obtidos por todos os blocos de exploração de petróleo em Angola.

O valor foi considerado como pouco, pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleo, Diamantino Azevedo, a julgar pela necessidade dos estudos dos campos de hidrocarbonetos do país.

“Este valor é pouco porque precisamos investir  mais  nos estudos dos hidrocarbonetos. É necessário estudá-los  a julgar pelo declínio que registamos  na produção”,defendeu o governante, lembrando que desde 2011  que não se fazia licitação  de blocos de petróleo.

Diamantino Azevedo respondia  a algumas questões apresentadas por deputados da  Comissão para Economia e Finanças da Assembleia Nacional, no quadro da discussão da proposta  do OGE2020.

Sem  estudos  mais aturados, prosseguiu, em caso de licitação parte às negociações em desvantagens, segundo o ministro.

O valor da referida percentagem, a concessionária, a ANPG suporta os custos operacionais  de todas as actividades, inclusive  a de exploração.

Recentemente,   o Conselho de Ministros aprovou, numa das suas sessões, o regulamento  anual  de  até 10%  que passa a beneficiar a concessionária nacional do profit oil (lucros), que passa a vigorar a partir de 2020.

O profit oil é o lucro  obtido pelo petróleo em que é retirado o custo  e fica  o lucro que é repartido entre o empreiteiro e  o Estado.

Referir que, no primeiro semestre deste ano, as exportações de petróleo renderam ao Estado 1,9 mil milhões de Kwanzas em impostos, correspondendo a 5,9 mil milhões de dólares, à taxa de câmbio media do período, tendo um aumento de 30,4% face ao mesmo período de 2018.

Entre Janeiro e Junho Angola exportou  253,9 milhões de barris de petróleo contra os 273,9 milhões do primeiro trimestre de 2018, observando se uma redução na ordem  de 7,3%.

O país chegou a produzir 1,4  milhões de barris de Petróleo por dia entre Janeiro e Junho deste ano, menos 111 mil barris perante a média diária de 2018, período que era de 1,5 milhões.

O preço médio do ouro negro, nos seis primeiros meses do ano, saiu de 67,4 dólares o barril para os 63,9 dólares.




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