Opinião
É ano novo e agora? Que planos temos? – Osvaldo Gomes
Ainda estão em voga as famosas resoluções de início de ano. Em fração de dias, por todo o mundo, indivíduos sentam-se à mesa para orquestrar as três centenas de dias agora pela frente, numa altura de euforia coletiva, onde as empresas iniciam um novo exercício económico, os casais reafirmam o compromisso platónico, o parlamento discute/publica o Orçamento Geral do Estado. Tudo a postos para “lançar pela primeira vez o satélite económico/legislativo/lectivo 2018”.
Talvez estejam certos aqueles que discordam das resoluções, já que uma esmagadora maioria não honra com esses compromissos pessoais sob pena de ter uma lista semelhante nos anos seguintes. Porém claramente esta prática proporciona muitas vantagens. Diz o ditado: “é melhor apontar para as estrelas para pelos alcançar a lua, do que não apontar a nada de modo que nem o teto da casa se pode atingir. Portanto, planificar de per si, já dá um senso de orientação.
Logo, uma série de requisitos são necessários para o êxito, caso queiramos passar de simples desejos à um verdadeiro plano pessoal de ação.
Os objetivos devem ser MENSURÁVEIS. Não é suficiente dizer que “este ano vou perder peso”. É mais eficaz dar um valor concreto à meta. No caso, deve ser: “este ano vou perder 15 kg de peso” por exemplo. Por outra, em vez de “este ano serei aprovado no exame da faculdade” é melhor: terei no mínimo 35 secções de revisão para ser aprovado no exame da faculdade”. Deve-se quantificar.
Torna-los EXEQUÍVEIS também ajuda. Cada um deve conhecer a sua medida e um conjunto de fatores exógenos que possam concorrer a concretização dos seus planos. A meta não deve ser tão complexa e grande que não possamos cumprir e nem tão simples e pequena que pouco exija de nós.
Muita gente falha por trabalhar sem prazos. TEMPORIZAR as metas é fundamental. O deadline assusta o macaco da procrastinação que todo mundo carrega.
Não menos importante e até porque é o elemento que distingue aqueles que movem o mundo dos meros espectadores é a ACÇÃO. No curto, médio e longo prazo é necessário agir imediata e desapegadamente na materialização dos nossos sonhos.
#bonus. Para garantir ainda as chances de sucesso, carregue as metas de emoções positivas e torne-as pessoais, use bastante o pronome eu.
Qual é o seu maior objectivo para 2018?